domingo, 6 de fevereiro de 2011

The bluest blue ever!

(blogger tá de frescura comigo e não me deixa colocar o texto justificado e as fotos também estão meio estranhas, mas vai assim mesmo. :/ )

Uma vez, não faz muito tempo, me perguntaram no formspring qual era a melhor série que estava passando atualmente. Eu teria respondido Lost se a pergunta tivesse sido feita há algum tempo, mas respondi Doctor Who.

É difícil falar (e explicar) de Doctor Who sem fazer um post do tamanho do universo, mas vamos tentar.

~wikipedia feelings~

Fazendo um resumão básico, Doctor Who é uma série britânica que começou em 1963 e ainda existe até hoje – e por isso consta no Guiness Book como a maior série de ficção científica do mundo. A história, como o nome já sugere, é sobre o Doctor, o último Senhor do Tempo vindo de um planeta chamado Gallifrey, que já não existe mais. Ele viaja pelo tempo e espaço numa caixa policial azul - a TARDIS – consertando as coisas pelo universo e tem um apego todo especial com a Terra e os humanos. Ah, e geralmente tem companheiros humanos.

Acontece que em 1966 o ator que interpretava o Doctor (William Hartnel) morreu e foi aí que introduziram o conceito da regeneração, que basicamente fez com que a série durasse até hoje. Seria o seguinte: toda vez que um Senhor do Tempo morre, ele pode se regenerar em um novo corpo. Genial, não? E eis que estamos atualmente no décimo primeiro Doctor.

Pra terminar o resumão da felicidade (-q?), os maiores inimigos do Doctor são os Daleks. Sim, eles parecem um saleiro com um desentupidor de pia num braço e uma batedeira no outro, mas vamos lembrar que esse ~design~ todo especial começou nos anos sessenta. E, sim, dá pra ter medo deles. Acreditem.

~wikipedia feelings~

Uma coisa que eu sempre achei legal em Doctor Who é que eles mantiveram todo aquele ar de ficção científica dos anos sessenta da série clássica (que passou na BBC entre 1963 e 1989, com um intervalo até 1996 quando teve um filme) quando a série foi retomada em 2005.
Adivinha quem foi o responsável por DW da primeira até a quarta temporada da nova versão?
Russell T. Davies.
Talvez vocês não se lembrem dele, mas eu o mencionei no post sobre Queer as Folk. Ele foi o criador da série, que era originalmente britânica mas ficou mais conhecida pela versão americana. RTD criou Torchwood também, mas aí já é outra história e outro post.
(QAF versão original, QAF versão americana-canadense, Torchwood)

Doctor Who faz parte da cultura britânica, como era de se esperar pelo tempo em que a série tem estado no ar. Começou como um programa educativo para ensinar História e Ciências para as crianças, e cá estamos, quarenta e sete anos depois e trinta e uma temporadas depois.

Eu admito que às vezes pode ser um pouco difícil começar a gostar de Doctor Who. Quando comecei a assistir (pela primeira temporada de 2005, já com o nono Doctor) fiquei abismada com os efeitos toscos e levei uns bons sete episódios pra me acostumar e perceber que essa é a homenagem à série clássica, desde os efeitos até a trilha sonora e a abertura. A boa notícia – ou nem tanto – é que a cada temporada essas coisas melhoraram, e apesar de ainda preservar um pouco desse ar sessentista, a quinta temporada (a mais recente, a sexta começa esse ano) foi a melhor em qualidade técnica, deixando a primeira quase irreconhecível nesse quesito.
E, nossa, esse post está começando (começando?) a ficar chato e wikipedioso demais.

Enfim.

Eu gosto de Doctor Who porque... não sei se dá sempre pra explicar por que gostamos de uma coisa.  É uma série que à primeira vista parece um tanto infantil – e foi criada com esse propósito -, com todos os efeitos e histórias e um homem de onze rostos aparecendo milagrosamente pra salvar o mundo (os mundos) nos últimos momentos, mas tem outro lado também. Ou, melhor dizendo, o que tem por trás desse mesmo lado.
Temos as companheiras e companheiros do Doctor, o drama de ser o último de uma espécie, o horror da Guerra do Tempo, presa dentro do próprio tempo, os mundos que se acabam e não voltam mais, o próprio Gallifrey. E tem ainda o fato de que assistir Doctor Who, mesmo que apenas essas temporadas mais recentes (sim, não precisa começar do começo de todos os começos) é praticamente ver a história de um país. De vários países, na verdade. O Reino Unido também tem uma cultura televisiva muito forte, e gerações e mais gerações cresceram assistindo e sabendo o que é Doctor Who. Tanto que em vários filmes e séries, até mesmo americanos, sem nenhuma ligação entre si fazem referências a ele de vez em quando.
É isso, espero que, apesar de chato, o post tenha servido pra vocês conhecerem melhor a série – e talvez se interessarem e começarem a assistir, esperança nunca (?) é demais.

E, a propósito, meu Doctor favorito é o décimo.

2 comentários:

Maria Luísa disse...

Estou começando a ver The Army of Ghosts agora, depois verei Doomsday. Já sei mais ou menos o que acontece, e acho que vou morrer D:
Enfim, comecei a ver há umas duas semanas e já acho tudo lindo e maravilhoso (inclusive o post, que amorzinho) ♥

Daniel Savio disse...

Interessante, mas as vezes o especial da série e manter o espirito vivo da franquia, como Star Trek, na qual é uma tripulação viajando pelo universo e tentando resolver o que foi possivel...

Fique com Deus, menina Moony.
Um abraço.