segunda-feira, 19 de maio de 2008

- Vamos matar Santiago Nasar - Crônicas de uma morte anunciada / Gabriel Garcia Marquez

Tentei pegar Por quem os sinos dobram, de Ernest Hemingway na biblioteca hoje, mas já estava alugado... Não me lembro exatamente onde foi que vi o nome "Hemingway" pela primeira vez, mas seja onde tenha sido, foi o que me fez colocá-lo na minha singela listinha de autores a conhecer. Então li O sol também se levanta.

Esse livro (O sol também se levanta) teve um efeito estranho em mim. Estranho e maravilhoso. Nem sei explicar exatamente porque, mas cada página que lia me dava uma vontade quase que absurda de escrever. Isso mesmo. Eu tinha vontade de continuar lendo, mas ao mesmo tempo me vinha também um incrível desejo de pegar uma folha e escrever alguma coisa, qualquer coisa.

Aqui vai um trecho de um texto sobre Hemingway:

Hemingway foi autor de grandes confrontos existenciais. Em “O sol também
se levanta” o par romântico não poderia ser melhor: um impotente mutilado de
guerra e uma ninfomaníaca vivem uma paixão impossível.(...)
Ler um texto de Hemigway é mergulhar fundo nos conflitos mais
corriqueiros do ser humano. De temas simples do cotidiano, ele criou grandes
histórias, quase todas esculpidas com mãos de mestre na solidez das
palavras. Sua arte consistia em mostrar apenas a ponta do iceberg, deixando
sob a superfície da narrativa três quartos da trama. Na verdade, em seus
contos e romances o que importa muitas vezes é o subtexto, aquilo que está
presente de maneira sutil e subjetiva.(...)

(texto na íntegra:
http://www.tanto.com.br/jorgefernando-hemingway.htm )


A frase que coloquei como título do post é uma fala de Crônicas de uma morte anunciada, de Gabriel García Márquez. Ainda não li, mas achei interessante essa frase na sinopse. Estou lendo também Voragem, de Maximo Gorki. Busquei Gorki porque li uma única frase de um poema dele (se bem que nem sei se é de fato de um poema) - Visto-te apenas com a fumaça do meu cigarro - e achei maravilhosa xD Desde então tenho procurado mais obras dele.

Bom, agora vou-me embora pra Pasárgada...

Até mais.

Um comentário:

La Vie disse...

Eu amei "O Sol também se levanta" ... Li umas duas ou três vezes (faz tempo rs). Gostei tanto, que morro de vontade de ver a Festa de "São Firmino" ...
Abraço

Carmen