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Daí que um dia eu ganhei os dois volumes d'O Conde de Monte Cristo (eu nunca sei se Monte Cristo é junto ou separado) e pensei: poxa, legal, mas que preguicinha de ler, deve ser chato que só a porra. Enrolei um pouquinho, finalmente decidi ler e... bem, digamos que foi uma das maiores surpresas literárias que eu tive esse ano.
Autor: Alexandre Dumas, pai
Ano: 1844
País: França
Era uma vez um rapaz de dezenove anos muito honesto e meio inocente chamado Edmond Dantès. Tudo ia bem na vida de Edmond: ele se tornaria capitão do navio onde era imediato, ia ter mais dinheiro pra cuidar do pai e se casaria com o amor da sua vida, Mercedes. Mas essa felicidade toda incomodava Danglars, outro marujo do navio que tinha ambição de se tornar capitão, e Fernand, amigo de infância de Mercedes que estava apaixonado por ela e não fazia nenhuma questão de que o casamento acontecesse. Uma armação envolvendo uma suposta carta para Napoleão acaba fazendo com que Edmond seja preso como traidor bonapartista. Na prisão ele conhece o abade Faria, que o ensina tudo o que sabe, e Edmond consegue fugir treze anos depois de ser preso, encontrar o tesouro do abade (que morreu antes de conseguir fugir) e volta irreconhecível como o Conde de Monte Cristo, distribuindo justiça para os amigos e vingança para os inimigos.
Eu vi essa história pela primeira vez no filme de 2002 (aquele com o Jim Caviezel) e lembro de ter gostado. Quando vi os dois volumes enormes do livro, fiquei pensando em como fizeram pra resumir tudo aquilo. Descubro quando rever o filme e prestar mais atenção.
A minha surpresa foi ter gostado tanto do livro. Quer dizer, estar gostando, porque ainda não terminei. É realmente envolvente, e o cara sabe fazer um suspense legal no fim dos capítulos, que são curtinhos - se bem me lembro da wikipedia, o livro foi originalmente lançado em fascículos, provavelmente por isso o formato e os ganchos emocionantes nos finais dos capítulos.
Vendido como o "gênero de capa e espada", O Conde de Monte Cristo é mesmo uma aventura, mas não deixa de ter lá as suas vibes psicológicas. Afinal, estamos falando de um rapaz preso injustamente por treze anos (Sirius Black, anyone?) que tinha como único incentivo de viver a vontade de entender o que lhe acontecera e de se vingar de quem tinha lhe roubado a vida. Tô aqui arrependida de ter pensado que era chato.
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